A FALTA DE CIVISMO!
A falta de civismo é um dos principais fautores da conflitualidade social. As estatísticas poderiam dizer que uma boa parte da criminalidade advém da falta de respeito social. Verifica-se esse comportamento anómalo nas estradas, nas ruas, no emprego, no clube etc. O desespero leva muita gente aparentemente de bom senso a pegar numa arma e resolver os conflitos, tanto mais que, por vezes, as autoridades não agem com a celeridade necessária.
Com frequência tomamos conhecimento que alguém muniu-se de uma arma e abateu um vizinho ou alguém das suas relações familiares ou profissionais.
Há 50 anos haveria no país a décima parte dos veículos automóveis. Hoje há cerca de 5 milhões, i.e., cada duas pessoas em média têm um automóvel. Grande parte dos prédios têm garagens mas as mesmas estão alugadas para comércio, indústria, igrejas, armazéns, etc. e ainda há muitas outras que não são utilizáveis pois as Edilidades aprovam projectos tão errados que os veículos não conseguem entrar e quando conseguem ficam em sérios apuros para sair.
São inúmeras as novas urbanizações onde as viaturas ficam na rua por não poderem ser utilizadas as respectivas garagens.
É também neste contexto que muitos se habituam a estacionar sem pensarem nos cuidados que devem ter com os outros, ocorrendo muitas vezes que alguém pretende utilizar a viatura mas a mesma está bloqueada, ora dentro da garagem, ora na rua com estacionamento anárquico.
Mas os conflitos têm origem em muitas outras razões que vão desde o comportamento agressivo até ao ruído perturbador do descanso dos moradores e vizinhos.
Há indivíduos que instalam equipamentos sonoros agressivos quer em automóveis quer nas suas habitações. Estes indivíduos ao debitarem decibéis muito acima do bom senso pensam que todos os outros preferem aquele tipo de música, o que não é verdade.
Outros há que se passeiam em motas 4 mesmo junto das polícias causando um ruído ensurdecedor sem que nada lhes aconteça nos termos previstos pela legislação em vigor.
Outros ainda, abandonam os seus lares durante um dia inteiro de trabalho e deixam cães abandonados nas varandas, sendo que alguns produzem ruídos perturbadores dado o tamanho dos mesmos.
Quando por vezes são efectuadas obras em apartamentos, uma coisa é usar o cinzel e o martelo, e outra bem diferente é usar um martelo pneumático que faz estremecer todo o prédio, causando um mal-estar indizível. Com efeito, quem opera a maquinaria não se sente afectado. O dono da obra quer vê-la acabada quanto antes sem se importar se há vizinhos acamados, doentes ou que simplesmente com horários diferenciados, trabalhando de noite e necessitando de descansar durante o dia.
TELMO VIEIRA
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
domingo, 5 de outubro de 2008
POR QUE NÃO SOU CATÓLICO...
PORQUE NÃO SOU CATÓLICO?!
Católico é um substantivo de origem grega que significa ‘universal’, o que é contrário à formação eclesial ínsita no Novo Testamento, cujas igrejas se espalhavam por toda a Ásia Menor com autonomia; o que pode ser confirmado nas diversas Cartas do Apóstolo S. Paulo.
As palavras católico, cardeal e papa não existem em toda a Bíblia, bem como purgatório, hóstia, dogma, Fátima, limbo, etc,etc.
A IC ainda há apenas 50 anos proibia a leitura da Bíblia, invocando que os crentes não sabiam interpretá-la. Foi o Papa João XXIII que alterou tal obscurantismo no Concilio Vaticano II. Agora, incentivam a sua leitura, mas é certamente por razões comerciais, pois nunca vi fazê-lo nas homilias, de modo explícito.
Acontece que o Papa vai agora pôr vedetas a ler a Bíblia, mas daí nada pode resultar, pois, quando lerem v.g. que a mãe e os irmãos de Cristo estão lá fora (Mateus 12:46) subvertem o texto, e dizem que não são irmãos, mas sim primos. Como se a mãe de Jesus tivesse ficado com um cinto de castidade durante os anos em que viveu com o marido, José.
Todas as igrejas fomentam adulterações ao texto bíblico conforme os interesses particulares, mas a IC tem tido a pior prática aos longo dos séculos. Não sou eu quem o afirma pois basta ler os textos de Leonardo Boff, Pe. Mário de Oliveira, Bispo Alves Martins, etc.
O Catolicismo não é uma religião nem uma igreja, mas sim uma indústria religiosa, aliás, altamente lucrativa, como se verifica nos diversos santuários existentes em todo mundo, com proveitos de muitos milhões de contos.
A Basílica de S. Pedro em Roma foi construída pelo Papa Leão X (1513-1521) com o produto da venda de indulgências (lugares cativos no céu). Consequentemente o papado corrupto perseguiu com ferocidade Martinho Lutero, entre muitos outros, por protestarem contra a lascívia e opulência do Vaticano.
A IC queimou na praça pública o Frade Giordano Bruno, apenas por ele ter afirmado o princípio heliocêntrico; o mesmo esteve para acontecer a Galileu Galilei, pelas mesmas razões, acabando por falecer em prisão domiciliária, depois de ter sido obrigado a abjurar para não morrer na fogueira. A IC levou mais de 400 anos a reconhecer um erro tão evidente.
Por ser de origem judaica, e sob a acusação de ‘comer carne à sexta-feira, o escritor Damião de Góis foi perseguido pela Inquisição, mas como se tratava duma figura pública de grande prestígio foi assassinado dentro de sua casa, morrendo, barbaramente, dentro da lareira. Garcia de Orta teve de fugir para Goa e, mesmo depois de sepultado, foram os seus restos mortais exumados para serem queimados na pira de Inquisição.
Os crimes da IC, sem incluir os famigerados Bórgias, têm natureza despótica. O chão do Rossio e do Terreiro do Paço em Lisboa, entre muitos outros, estão ensopados em sangue de vítimas da Inquisição, julgadas tiranicamente no Palácio dos Estaus onde hoje se encontra o Teatro D. Maria II.
A Opus Dei é uma organização católica tão tenebrosa que os respectivos membros apenas são fotografados de costas. O autor, Mons. Escrivá de Balanguer, era um espanhol, franquista confesso, que o falecido Papa beatificou recentemente, e destacou na Praça de S. Pedro com uma estátua monumental digna do seu alto farisaísmo.
A IC esteve sempre ao lado das ditaduras de extrema-direita; nazismo, fascismo, franquismo, salazarismo, etc. etc., nunca tendo levantando um dedo contra Hitler, Mussolini, Pinochet, etc. Nem mesmo quando Salazar deportou o Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes, apenas por este prelado lhe ter endereçado uma carta de cariz político, a IC portuguesa teve a mais leve manifestação de repúdio, ou não fosse Cerejeira um acólito do execrável regime político de então.
Como se viu ainda recentemente, a ingerência da IC na actividade política é uma constante, chegando a pedir o derrube de um governo eleito democraticamente em Timor, e a pedir uma sublevação de funcionários públicos em Espanha, a propósito dos casamentos homossexuais.
Uma igreja que proíbe o preservativo num mundo que se debate com uma pandemia como a sida deveria ser julgada na A.G. da ONU ou no TPI. Um dia aparecerá a pedir perdão às famílias das vítimas da Sida, que vão morrendo por não usarem preservativo em obediência ao Papado. Primeiro matam. Depois pedem perdão como fez João Paulo II no muro de Jerusalém, em Maio do ano 2000.
A IC adulterou sistematicamente os princípios do Novo Testamento, de tal maneira que o seu cristianismo nada tem a ver com a Igreja primitiva que qualquer pessoa pode observar lendo o Novo Testamento. A adulteração é tal que, durante séculos, caluniou Maria Madalena chamando-lhe prostituta, com o mesmo à-vontade com que hoje exclui os católicos que tiveram a infelicidade de se divorciar.
A IC patrocina a idolatria e a superstição em todo o mundo, lucrando monetariamente com isso; sentindo-se bem com o paganismo que Constantino lhe impôs. Daí a aparição de Fátima em 1917(para combater a República Portuguesa), a qual é teologicamente errónea e iníqua face à mensagem de Cristo no Novo Testamento, pois, a aceitarem-se estas putativas aparições teríamos de considerar inútil o sacrifício de Cristo no Calvário.
As mistificações religiosas da IC é tal que consegue pôr ao colo do sr. Fernando Martins de Bulhões (vulgo Santo António) nascido em Lisboa cerca do ano 1200, o Messias, que nasceu, portanto, doze séculos antes.
A IC é uma ditadura machista que não recebe jovens deficientes como sacerdotes, e muito menos mulheres que trata como seres inferiores e demoníacos na continuação das afirmações fanáticas e sexistas de Santo Agostinho.
A IC não paga as indemnizações às vítimas dos pedófilos, os quais mantém ao seu serviço, dando-lhes cobertura ao tentar sistematicamente abafar a realidade.
A IC é responsável pelo machismo que condena criminalmente mulheres por abortarem, emiscuindo-se na consciência de cada um, como acaba de fazer um famigerado padre no próprio funeral duma criança barbaramente assassinada próximo do Porto, ao afirmar que o aborto é pior do que a morte daquela criança. Que terão pensado os pais de tal padre e de tal igreja?!
A IC parou na Idade Média, e só avança quando é inevitável. O Concilio de Trento foi uma fábrica de invenções apócrifas. Os sacerdotes progressistas, cujo comportamento cívico deveria ser dado como exemplo numa sociedade sem valores como a nossa, são sistematicamente afastados das suas funções, e, tal como Lutero transformados em inimigos. Naquele concílio inventou o celibato obrigatório até aí inexistente, após o que teve inicio a maior luxúria, inspiradora de obras como ‘O Crime do Padre Amaro’ de Eça de Queiroz, entre tantas outras.
A IC está quase sempre ao lado dos poderosos, sendo um estado dentro de outros Estados, com regalias que ninguém mais tem, nomeadamente no que concerne à isenção de impostos.
O Papa João Paulo II, que em breve será beatificado com direito a altar, desterrou em 1995 o Bispo Jacques Gaillot da diocese de Evreux (França), para a extinta diocese de Parténia no deserto da Argélia. O referido bispo cometeu o ‘crime’ de estar ao lado dos mais desprotegidos da sociedade francesa e de ter denunciado a corrupção do Vaticano.
A IC deveria ser a primeira a alijar os privilégios de que desfruta em todo mundo, regressando à humildade evangélica, para assim ter autoridade moral.
A IC é uma super estrutura que não tem quase nada de cristã. Está a um abismo da Igreja de Jerusalém revelada no Livro dos Actos dos Apóstolos.
A IC tem perseguido outros cristãos até à morte, vide o recente livro ‘Madeirenses Errantes’ de autoria do Jornalista Ferreira Fernandes.
A IC só não tem hoje o comportamento que tinha na Idade Média porque não tem força para isso, uma vez que o poder político ocidental tem hoje um discernimento que faltou aos déspotas do passado.
A este tipo de religiosos Jesus Cristo chamava ‘sepulcros caiados’ e ainda ‘cegos e condutores de cegos’.
A Revolução que Cristo provocaria hoje, neste mundo, levá-lo-ia de novo à pena capital, e certamente teria de começar por denunciar a hipocrisia da IC como fez na Galileia denunciando os fariseus, os quais o condenaram a morrer no Gólgota pendurado numa cruz.
Os países mais miseráveis do mundo são católicos, v.g. Portugal, Brasil, Colômbia,Venezuela, Perú, Equador, Bolívia, Filipinas e, de um modo geral, toda a América Latina, vidé A Riqueza e a Pobreza das Nações de David Landes, cujas razões são ali explicitadas.
Estão muito escandalizados com o romance ‘O Código da Vinci’ de Dan Brown, e têm tentado censurar o filme que está a ser exibido, mas deveriam estar bem mais incomodados com a ostentação e pedofilia em que estão atolados.
Vem agora o Papa declarar que só a IC é igreja dado que, alega, só ela tem tido continuidade desde Cristo. Esquece o Sr.Ratzinger que durante muitos anos e mais de uma vez a IC teve um papa em Roma e outro em Avinhão, e teve mesmo uma papisa Joana que pariu em plena Praça de S. João de Latrão.
Isto é que é uma continuidade…..como se alguma vez Cristo tivesse proferido o termo Católico ou o Apostolo Paulo tivesse ensinado tal princípio! Ao contrário, Cristo ensinou que onde estivessem dois ou três reunidos em seu nome, ele estaria no meio deles, sic.
Parafraseando Cícero diria: Quousquod tandem IC abutere patientia nostra!
TELMO VIEIRA
Católico é um substantivo de origem grega que significa ‘universal’, o que é contrário à formação eclesial ínsita no Novo Testamento, cujas igrejas se espalhavam por toda a Ásia Menor com autonomia; o que pode ser confirmado nas diversas Cartas do Apóstolo S. Paulo.
As palavras católico, cardeal e papa não existem em toda a Bíblia, bem como purgatório, hóstia, dogma, Fátima, limbo, etc,etc.
A IC ainda há apenas 50 anos proibia a leitura da Bíblia, invocando que os crentes não sabiam interpretá-la. Foi o Papa João XXIII que alterou tal obscurantismo no Concilio Vaticano II. Agora, incentivam a sua leitura, mas é certamente por razões comerciais, pois nunca vi fazê-lo nas homilias, de modo explícito.
Acontece que o Papa vai agora pôr vedetas a ler a Bíblia, mas daí nada pode resultar, pois, quando lerem v.g. que a mãe e os irmãos de Cristo estão lá fora (Mateus 12:46) subvertem o texto, e dizem que não são irmãos, mas sim primos. Como se a mãe de Jesus tivesse ficado com um cinto de castidade durante os anos em que viveu com o marido, José.
Todas as igrejas fomentam adulterações ao texto bíblico conforme os interesses particulares, mas a IC tem tido a pior prática aos longo dos séculos. Não sou eu quem o afirma pois basta ler os textos de Leonardo Boff, Pe. Mário de Oliveira, Bispo Alves Martins, etc.
O Catolicismo não é uma religião nem uma igreja, mas sim uma indústria religiosa, aliás, altamente lucrativa, como se verifica nos diversos santuários existentes em todo mundo, com proveitos de muitos milhões de contos.
A Basílica de S. Pedro em Roma foi construída pelo Papa Leão X (1513-1521) com o produto da venda de indulgências (lugares cativos no céu). Consequentemente o papado corrupto perseguiu com ferocidade Martinho Lutero, entre muitos outros, por protestarem contra a lascívia e opulência do Vaticano.
A IC queimou na praça pública o Frade Giordano Bruno, apenas por ele ter afirmado o princípio heliocêntrico; o mesmo esteve para acontecer a Galileu Galilei, pelas mesmas razões, acabando por falecer em prisão domiciliária, depois de ter sido obrigado a abjurar para não morrer na fogueira. A IC levou mais de 400 anos a reconhecer um erro tão evidente.
Por ser de origem judaica, e sob a acusação de ‘comer carne à sexta-feira, o escritor Damião de Góis foi perseguido pela Inquisição, mas como se tratava duma figura pública de grande prestígio foi assassinado dentro de sua casa, morrendo, barbaramente, dentro da lareira. Garcia de Orta teve de fugir para Goa e, mesmo depois de sepultado, foram os seus restos mortais exumados para serem queimados na pira de Inquisição.
Os crimes da IC, sem incluir os famigerados Bórgias, têm natureza despótica. O chão do Rossio e do Terreiro do Paço em Lisboa, entre muitos outros, estão ensopados em sangue de vítimas da Inquisição, julgadas tiranicamente no Palácio dos Estaus onde hoje se encontra o Teatro D. Maria II.
A Opus Dei é uma organização católica tão tenebrosa que os respectivos membros apenas são fotografados de costas. O autor, Mons. Escrivá de Balanguer, era um espanhol, franquista confesso, que o falecido Papa beatificou recentemente, e destacou na Praça de S. Pedro com uma estátua monumental digna do seu alto farisaísmo.
A IC esteve sempre ao lado das ditaduras de extrema-direita; nazismo, fascismo, franquismo, salazarismo, etc. etc., nunca tendo levantando um dedo contra Hitler, Mussolini, Pinochet, etc. Nem mesmo quando Salazar deportou o Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes, apenas por este prelado lhe ter endereçado uma carta de cariz político, a IC portuguesa teve a mais leve manifestação de repúdio, ou não fosse Cerejeira um acólito do execrável regime político de então.
Como se viu ainda recentemente, a ingerência da IC na actividade política é uma constante, chegando a pedir o derrube de um governo eleito democraticamente em Timor, e a pedir uma sublevação de funcionários públicos em Espanha, a propósito dos casamentos homossexuais.
Uma igreja que proíbe o preservativo num mundo que se debate com uma pandemia como a sida deveria ser julgada na A.G. da ONU ou no TPI. Um dia aparecerá a pedir perdão às famílias das vítimas da Sida, que vão morrendo por não usarem preservativo em obediência ao Papado. Primeiro matam. Depois pedem perdão como fez João Paulo II no muro de Jerusalém, em Maio do ano 2000.
A IC adulterou sistematicamente os princípios do Novo Testamento, de tal maneira que o seu cristianismo nada tem a ver com a Igreja primitiva que qualquer pessoa pode observar lendo o Novo Testamento. A adulteração é tal que, durante séculos, caluniou Maria Madalena chamando-lhe prostituta, com o mesmo à-vontade com que hoje exclui os católicos que tiveram a infelicidade de se divorciar.
A IC patrocina a idolatria e a superstição em todo o mundo, lucrando monetariamente com isso; sentindo-se bem com o paganismo que Constantino lhe impôs. Daí a aparição de Fátima em 1917(para combater a República Portuguesa), a qual é teologicamente errónea e iníqua face à mensagem de Cristo no Novo Testamento, pois, a aceitarem-se estas putativas aparições teríamos de considerar inútil o sacrifício de Cristo no Calvário.
As mistificações religiosas da IC é tal que consegue pôr ao colo do sr. Fernando Martins de Bulhões (vulgo Santo António) nascido em Lisboa cerca do ano 1200, o Messias, que nasceu, portanto, doze séculos antes.
A IC é uma ditadura machista que não recebe jovens deficientes como sacerdotes, e muito menos mulheres que trata como seres inferiores e demoníacos na continuação das afirmações fanáticas e sexistas de Santo Agostinho.
A IC não paga as indemnizações às vítimas dos pedófilos, os quais mantém ao seu serviço, dando-lhes cobertura ao tentar sistematicamente abafar a realidade.
A IC é responsável pelo machismo que condena criminalmente mulheres por abortarem, emiscuindo-se na consciência de cada um, como acaba de fazer um famigerado padre no próprio funeral duma criança barbaramente assassinada próximo do Porto, ao afirmar que o aborto é pior do que a morte daquela criança. Que terão pensado os pais de tal padre e de tal igreja?!
A IC parou na Idade Média, e só avança quando é inevitável. O Concilio de Trento foi uma fábrica de invenções apócrifas. Os sacerdotes progressistas, cujo comportamento cívico deveria ser dado como exemplo numa sociedade sem valores como a nossa, são sistematicamente afastados das suas funções, e, tal como Lutero transformados em inimigos. Naquele concílio inventou o celibato obrigatório até aí inexistente, após o que teve inicio a maior luxúria, inspiradora de obras como ‘O Crime do Padre Amaro’ de Eça de Queiroz, entre tantas outras.
A IC está quase sempre ao lado dos poderosos, sendo um estado dentro de outros Estados, com regalias que ninguém mais tem, nomeadamente no que concerne à isenção de impostos.
O Papa João Paulo II, que em breve será beatificado com direito a altar, desterrou em 1995 o Bispo Jacques Gaillot da diocese de Evreux (França), para a extinta diocese de Parténia no deserto da Argélia. O referido bispo cometeu o ‘crime’ de estar ao lado dos mais desprotegidos da sociedade francesa e de ter denunciado a corrupção do Vaticano.
A IC deveria ser a primeira a alijar os privilégios de que desfruta em todo mundo, regressando à humildade evangélica, para assim ter autoridade moral.
A IC é uma super estrutura que não tem quase nada de cristã. Está a um abismo da Igreja de Jerusalém revelada no Livro dos Actos dos Apóstolos.
A IC tem perseguido outros cristãos até à morte, vide o recente livro ‘Madeirenses Errantes’ de autoria do Jornalista Ferreira Fernandes.
A IC só não tem hoje o comportamento que tinha na Idade Média porque não tem força para isso, uma vez que o poder político ocidental tem hoje um discernimento que faltou aos déspotas do passado.
A este tipo de religiosos Jesus Cristo chamava ‘sepulcros caiados’ e ainda ‘cegos e condutores de cegos’.
A Revolução que Cristo provocaria hoje, neste mundo, levá-lo-ia de novo à pena capital, e certamente teria de começar por denunciar a hipocrisia da IC como fez na Galileia denunciando os fariseus, os quais o condenaram a morrer no Gólgota pendurado numa cruz.
Os países mais miseráveis do mundo são católicos, v.g. Portugal, Brasil, Colômbia,Venezuela, Perú, Equador, Bolívia, Filipinas e, de um modo geral, toda a América Latina, vidé A Riqueza e a Pobreza das Nações de David Landes, cujas razões são ali explicitadas.
Estão muito escandalizados com o romance ‘O Código da Vinci’ de Dan Brown, e têm tentado censurar o filme que está a ser exibido, mas deveriam estar bem mais incomodados com a ostentação e pedofilia em que estão atolados.
Vem agora o Papa declarar que só a IC é igreja dado que, alega, só ela tem tido continuidade desde Cristo. Esquece o Sr.Ratzinger que durante muitos anos e mais de uma vez a IC teve um papa em Roma e outro em Avinhão, e teve mesmo uma papisa Joana que pariu em plena Praça de S. João de Latrão.
Isto é que é uma continuidade…..como se alguma vez Cristo tivesse proferido o termo Católico ou o Apostolo Paulo tivesse ensinado tal princípio! Ao contrário, Cristo ensinou que onde estivessem dois ou três reunidos em seu nome, ele estaria no meio deles, sic.
Parafraseando Cícero diria: Quousquod tandem IC abutere patientia nostra!
TELMO VIEIRA
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